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Hoje sou quem sou no mundo da Capoeira, devo tudo ao aprendizado que tive com esses Renomados Mestres, Tive discernimento pra ouvir, quando eles me chamaram em um canto e diziam olha a coisa é assim, vai por esse caminho que é bem melhor, pois deu certo pra mim pode dar certo pra você também. Nunca retruquei, nunca quis discutir com o Mestre achando que eu estava certo, pois o Mestre sempre quer o melhor pra seu Discípulo.

Meus Mestres

Mestre Cosmo, meu Primeiro Mestre e grande  incentivador.

Cladival da Costa o Mestre Cosmo, foi o primeiro à abrir uma academia de Capoeira em Piracicaba, tiveram outros, mas não com seu espaço próprio, O Geraldo o (Gê ) foi o primeiro a dar aula de capoeira em Piracicaba, depois o João, quem ensinou o Cosmo, O Mestre Cosmo foi que realmente se dedicou a Capoeira e formo os dois primeiro Capoeirista à Professor em Piracicaba, Saruê e Zequinha. O Mestre Cosmo era ágil, elegante no jogo da Capoeira, de uma plástica sem igual , quem me mostrou os caminhos da Capoeira pro mundo a fora, conheci os maiores Mestre da Capoeira Baiana, Carioca e Paulista, os Renomados Mestres João Pequeno, João Grande, Waldemar da Liberdade, Canjiquinha, Curió, Diogo, Bobó, Boca Rica, Lua de Bobó, Caiçara, Ferreirinha, Felipe Paulo dos Anjos, Leopoldina, Ananias, Brandão, Bigodinho e outros tantos que não caberia aqui nessa pagina, tudo isso agradeço ao Mestre Cosmo, axé.  

Mestre Lua de Bobó, Padrinho da nossa Escola de Capoeira Raiz de Angola

Mestre Lua de Bobó, nasceu em Arembepe, no ano de 1950, ainda pequeno vai com a mãe - Dna. Maria Borges da Cruz, morar em Salvador, no bairro da Engomadeira.Por volta de seus 15 anos conhece Mestre Bobó (Sr. Milton Santos) levado pelo amigo Bel. Primeiramente, treinou no fundo de quintal, “em terra batida”, no Dique Pequeno do Tororó, em Salvador, BA, sempre na Academia de Capoeira Angola Cinco Estrelas. Por esta academia passaram muitos capoeiristas além de ilustres visitantes. Como canta Mestre Lua de Bobó, “Mestre Bobó me ensinou com toda dedicação, agradeço a Deus do céu, o grande homem de valor, sou discípulo que aprende sou Mestre que dou lição”, Mestre Lua de Bobó tem a sua tradição”. Passaram pela academia muitos capoeiristas, além de muitos outros ilustres visitantes.. Acompanhando seu Mestre por mais de 20 anos, inicialmente sendo chamado de “Olhar para Lua”, com o tempo passa a ser chamado pela capoeiragem baiana de Mestre Lua de Bobó, e em 1987, no Dique do Tororó, no clube Vasco da Gama, recebe oficialmente seu diploma de Mestre de seu Mestre Bobó (Sr. Milton Santos). Após funda o Grupo de Capoeira Angola Menino de Arembepe (GCAMA) quando começa a ensinar na cidade de Arembepe e em Salvador BA no Clube de Regatas Vasco da Gama, no Dique do Tororó. A partir de 1987 o Mestre inicia a tradição de realizar seu Encontro anual sempre em data próxima ao seu aniversário e do grupo, no mês de janeiro. Forma 2 Mestres, Eliseu Valverde em Salvador BA, hoje não mais na ativa, e José de Almeida o Mestre Zequinha da Escola Raiz de Angola de Piracicaba SP.
 

Mestre Boca Rica, o Mestre que apostou em mim e me formou a Mestre!

Nascido em Maragogipe, no lendário recôncavo baiano, Manoel Silva veio pra Salvador aos 15 anos e se filiou na Academia de mestre Pastinha, acompanhando-o até seus últimos dias. Com vários CDs gravados, depois de percorrer diversos países, ele questiona: “Os grandes mestres, como Bimba, Pastinha, Valdemar, se acabaram na maior lástima. O que se vende da Bahia é a capoeira e o candomblé, mas cadê os poderes públicos que não apóiam, não ajudam? É um descaso com os mestres antigos”.

Para as novas gerações, Mestre Boca Rica relembra: “Mestre Pastinha falava: Eu sei que vou morrer, mas quero ver a capoeira no lugar dela, no teatro, na televisão, no cinema, na escola, na universidade... Aí eu falava comigo: será que esse velho tá ficando maluco? E não deu outra, a capoeira veio crescendo, hoje tá em mais de 200 países pelo mundo afora. Nós já estamos descendo a ladeira e são vocês que têm que levar essa capoeira de angola pra frente, não a deixar morrer, se acabar”.

Mestre Boca Rica, que recentemente se afastou da presidência da ABCA, mantém sua academia em Salvador, Bahia no Forte da capoeira.


Nascido em Maragogipe, Manoel Silva veio pra Salvador aos 15 anos e se filiou na Academia de mestre Pastinha, acompanhando-o até seus últimos dias. Com vários CDs gravados, depois de percorrer diversos países, ele questiona: “Os grandes mestres, como Bimba, Pastinha, Valdemar, se acabaram na maior lástima. O que se vende da Bahia é a capoeira e o candomblé, mas cadê os poderes públicos que não apóiam, não ajudam? É um descaso com os mestres antigos”.Para as novas gerações, Mestre Boca Rica relembra: “Mestre Pastinha falava: Eu sei que vou morrer, mas quero ver a capoeira no lugar dela, no teatro, na televisão, no cinema, na escola, na universidade... Aí eu falava comigo: será que esse velho tá ficando maluco? E não deu outra, a capoeira veio crescendo, hoje tá em mais de 200 países pelo mundo afora. Nós já estamos descendo a ladeira e são vocês que têm que levar essa capoeira de angola pra frente, não a deixar morrer, se acabar”.Mestre Boca Rica, que recentemente se afastou da presidência da ABCA, mantém sua academia em Salvador, Bahia no Forte da capoeira.Leia Mais: Mestre Boca Rica no Forte da Capoeira |Leia Mais: Mestre Boca Rica no Forte da Capoeira | Eventos - Agenda - Capoeira no portalcapoeira.com

Mestre João Pequeno com quem fiz minha primeira aula de Capoeira Angola

Nascido em 27 de dezembro de 1917, em Araci, cidade situada ao norte de Feira de Santana, filho de Maximiniano Pereira dos Santos e Maria Clemença de Jesus, João Pereira dos Santos passou boa parte de sua vida na área rural. Descendente de africano e índio, parente do famoso Besouro Mangangá, primo de seu pai, João sempre teve índole corajosa. Inclusive, quando mais jovem, buscou o exército, pois soube que lá se treinava constantemente. No entanto, João não foi admitido pelas forças armadas. Sua experiência na zona rural teve início na Região de Queimadas, depois em Mata de São João, onde trabalhou como carreiro de bois e onde teve o primeiro contato com a Capoeira, através do ferreiro Juvêncio que lhe contava histórias da capoeira. Neste momento ele constata, “essa coisa ta pra mim”. Aos 25 anos, se vendo liberado por seus pais para seguir seu caminho, João se estabelece na cidade de Salvador, em janeiro de 1943.

Em 1981, pouco antes do falecimento de Mestre Pastinha, ele chamou Mestre João Pequeno e disse: “João vou morrer, tome conta disso. Morre só o corpo, o espírito vive para sempre”. Depois da morte de Mestre Pastinha, Mestre João Pequeno abre no Forte de Santo Antônio Além do Carmo a Academia de João Pequeno de Pastinha – Centro Esportivo de Capoeira Angola

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